A renomada empresa de eletrônicos, Sony, admitiu que sofreu duas invasões cibernéticas ao longo deste ano, resultando no comprometimento de cerca de 3 GB de documentos internos e na potencial exposição de dados de aproximadamente 7.000 clientes.
Segundo fontes do portal TechSecurity, a primeira invasão ocorreu em 28 de maio, tendo sido orquestrada pelo grupo de ransomware “Zelot”. O ataque, que comprometeu um segmento do código da companhia, impactou especificamente 6.791 cidadãos norte-americanos.
Em relato da Sony, o incidente detectado em 2 de junho foi restrito a uma plataforma de software particular da empresa. A vulnerabilidade do tipo SQL Injection tornou-se um problema para várias empresas globalmente.
Já no final de setembro, a gigante japonesa foi novamente visada, desta vez por alegados cibercriminosos que ameaçaram divulgar 3,14 GB de documentos sequestrados online. Acredita-se que dois diferentes hackers, operando individualmente, tenham obtido detalhes sobre licenciamentos, Creators Cloud, entre outros.
Um representante oficial da Sony compartilhou:
“A Sony está dando total atenção às recentes denúncias de uma falha de segurança em nosso sistema. Estamos colaborando com peritos em segurança cibernética e confirmamos atividades suspeitas em um servidor específico no Japão, destinado para avaliações internas no setor de Entretenimento, Tecnologia e Serviços (ETS).
O servidor em questão foi prontamente desconectado para análise minuciosa. Até o momento, não temos indícios de que informações de clientes ou associados tenham sido expostas, nem que outros sistemas tenham sido comprometidos. Nossas operações não foram afetadas adversamente.”
Em resposta ao incidente, a Sony está mobilizada para amenizar o impacto sobre os afetados. Cartas foram enviadas a clientes impactados, oferecendo serviços de monitoramento financeiro e auxílio na recuperação de identidade, disponíveis até o final de fevereiro de 2024.
Embora a comunicação da Sony tenha focado nos EUA, não está claro se dados de consumidores de outras regiões foram incluídos no vazamento.